quarta-feira, 27 de abril de 2016

RESUMO

Este resumo trata da monografia de conclusão do Curso de Licenciatura Plena em Teatro na UFPA sobre o título “Trajetória de Mim em Diário de Bordo: cartografia poética de formação de um artista-professor-pesquisador em teatro na ETDUFPA/ICA/UFPA”. A monografia, sob orientação da Profª Drª. Wladilene de Sousa Lima, mostra o trajeto da minha formação como artista-professor-pesquisador, apresentada em formato de blog, disponibilizado na web. Toda a minha escrita parte dos processos vividos em sala de aula e vai para além dos muros da universidade, com o desejo de revelar as multiplicidades desse dispositivo no processo ensino/aprendizagem da minha criação e projetar o desdobramentos, em obras e reflexões críticas, de postagem indutoras à novas criações.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Desvivência de Manoel de Barros

Maneco desviveu.
Tá enterrado no meu quintal (des)sendo.
(Des)Somos juntos.
Cresceu tão pra passarinho que voou.
Agora voa entre latas, borboletas, conversa com o mar e pesca peixe cachorros.
Às vezes joga bilhar com o meu pai, apostando botões.
Não vão descansar aí em cima, desheróis. 


domingo, 19 de agosto de 2012

Desabafo de um ser do teatro.

Olá!
Ontem, às 14:30h de um sábado, com o sol na cara, eu me peguei pensando o quanto eu amo fazer teatro. Porque ninguém, sem amor, perde seu sábado a tarde e sai de casa pra pegar ônibus e ensaiar um espetáculo pra ganhar, no fim de temporada, R$ 10,00 (R$ 20,00 se dermos casa cheia!).

"Ana fazia teatro desde pequena. Seus pais nunca apoiaram, não é coisa de mulher direita, não dá futuro (lê-se dinheiro), é coisa de bicha e sapatão. Ana desistiu. Ana, hoje, é funcionária pública."
Quem achou essa história triste? Se você achou, parabéns. Se não, meu pesames.

Sabe o que é triste? É nós, paraenses, sonharmos em um dia apresentar nosso espetáculo no Teatro da Paz. Enquanto o cara lá, aquele da televisão que cobrava os ingressos por R$ 70,00, se apresentou duas vezes (com casa cheia e todos bem arrumados), uma em cada volta por todas as regiões do Brasil que ele deu. 

E por que ator de teatro não trabalha? Por que quando as pessoas perguntam "E então, o que tu fazes?" e a gente responde: "teatro." a pessoa pergunta de novo: "HUm.. não, mas quero saber o que fazes..". 

Por que só ator de televisão é que é ator de verdade, quando deveria ser ao contrário? Não desmerecendo a televisão, todos tem suas dificuldades, mas o teatro não é só feito de bundas (literalmente), apesar de alguns espetáculos já trazerem essa triste cultura mundial por necessidade.

Acho incrível a capacidade que as pessoas tem de achar que arte não é trabalho, é terapia. Que arte é hobbie. Que arte é coisa de gente que não tem o que fazer.
Muitos médicos também não tem o que fazer e tratam coisas sérias como virose.
E assim como tem médicos que salvam vidas, a arte também salva.

Não nasci pra qualquer outra coisa, não nasci pra fazer concursos públicos. 
Nem escolhi o que fazer.
Ele que me escolheu.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os figurinos (Aula dia 8/6/2011)

Ontem nós apresentamos os figurinos (quase) todos.
A apresentação foi adiada, admito que eu fiquei aliviada, não foi muito boa a minha apresentação no ensaio geral de ontem.
Mas gostei do resultado estético do trabalho em geral, gostei da idéia das frases no chão.
Aqui vão alguns figurinos:


Rogério e Cecílio



Camila



Diana




Verônica

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aula do dia 18/5/2011

Tivemos as apresentações dos figurinos, justo no diaque esqueci minha câmera...
Achei importante termos a liberdade de opinar em cima dos figurinos da turma.
Todos muitos criativos, alguns exagerados e alguns exigentes, querendo que nós imaginássemos os seus figurinos de acordo com as descrições... nós, atores em construção, com imaginação? imagina...
Só que eu imaginei um rosto totalmente verde com um imenso nariz cor da pele, um rosto sério e frio; uma longa saia de seda vermelha tingida de grandes e pequenos barcos coloridos em cima de ondas do mar; um chapéu de bruxa roxo, com uma ponta brilhante e cheio de penas....
Imaginação? Jamais!
Mudei de idéia no figurino, ou vou permanecer com a mesma... admito que ainda tô perdida, queria colocar tudo numa coisa só, mas é meio desnecessário, não sei..
Vou pensar nos movimentos, no objeto e na IMAGINAÇÃO!

Aula do dia 11/5/2011

Houve a continuação dos trabalhos solos e das duplas. Faltavam poucas pessoas pra apresentar, e eu era uma delas. Admito que tinha pensado em alguns movimentos e não fiz metade deles, mas eu particularmente acho que se eu tivesse feito todos os que eu havia pensado, eu não teria sentido o que eu senti ao falar o texto "Achadouros" do Manoel de Barros.
Foi muito bom pra mim, porque além do texto, havia uma coisa de sentimentos por trás das palavras e os movimentos tavam lá tentando representar ações que o meu livro havia passado. Pensei em colocar mais objetos, mas acho que com o livro eu já sinto o suficiente.
Vejo as outras duplas passando pelo mesmo, sentindo sensações que o objeto transmite. Acho que esse vai ser um bom trabalho.
Começamos também a pensar nos figurinos. A professora Wlad já havia comentado que o figurino tem que ser algo extravagante, algo que as pessoas, fora do teatro, olhem e pensem que nunca usariam.
Várias coisas me passam na cabeça, só tenho que definí-las.

domingo, 8 de maio de 2011

Aula do dia 4/5/2011

"Só dez por cento é mentira" Documentário sobre a obra de Manoel de Barros.
Com certeza ele é um dos meus autores preferidos, me identifiquei muito com a obra e ele inspira criatividade em qualquer pessoa.

"A palavra oral não dá rascunho"
"Poesia é voar fora da asa"
"Tudo que não invento é falso"
"É preciso transver o mundo"
"Poesia não é para entender, é para incorporar"

Essas frases foram as que mais me chamaram a atenção por dar ênfase a valorização ao normal. Eu pretendo procurar mais sobre ele.

Na segunda parte da aula, continuamos aos textos solos e em duplas.É bom vermos textos escritos por outras pessoas com a emoção que temos em cima de objetos que, para outros, não transmitiria nada.
É muito legal ver como um só texto pode ter várias reprentações e vários formatos de serem interpretados com o corpo.
Acho a nossa turma com pessoas que se dedicam inteiramente, ou quase, nos trabalhos e, esse em particular, nós conseguimos ver com mais realidade e sem muito esforço o verdadeiro ser que há através do corpo.
Leonardo;
Camila;

Lorena;Anizdete;