quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Desvivência de Manoel de Barros

Maneco desviveu.
Tá enterrado no meu quintal (des)sendo.
(Des)Somos juntos.
Cresceu tão pra passarinho que voou.
Agora voa entre latas, borboletas, conversa com o mar e pesca peixe cachorros.
Às vezes joga bilhar com o meu pai, apostando botões.
Não vão descansar aí em cima, desheróis. 


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